Este é o resultado do trabalho coletivo do alunos do 2º e 3º ciclos do projeto. A ideia foi que cada um contribuísse para a construção de um texto, a partir de um início já registado, respeitando a lógica, sendo coerente, mas também imaginativo.
Agradecemos
a participação dos alunos:
- João Nunes, 5ºVA
- Filipa Dias, 6ºVA
- Beatriz Barros, 8ºVB
- Henrique Ferreira, 8ºVB
- Francisca Torres, 9ºVB
- Ana Rita Rocha, 9ºVC
TEXTO EM CADEIA
Era um dia como qualquer outro, ameno e calmo. A Primavera já se fazia anunciar, no canto dos pássaros, no despontar das folhas tenras, nas manhãs ainda frescas, mas bastante mais agradáveis… Enfim, a natureza no seu expectável ciclo renovador. O que aconteceu nesse dia é que foi totalmente inesperado…
Todas as plantas começaram a falar, a cantar, algumas a correr, outras a andar, numa sinfonia não tão agradável. Tudo isto, de um minuto para o outro, como que enfeitiçados…
As pessoas estavam espantadas e desconfiadas. O que havia de ser aquilo? Apesar de tanta coisa espantosa, já descoberta, nada deste género apareceu. Nunca!
Biólogos chamados, polícia também. O que antes era estranho agora era motivo de caos! Toda a gente fechada em casa. Os religiosos diziam que era o diabo, os ateus diziam que era uma revolta da Natureza, e os biólogos não conseguiam explicar. O que é isto!?!?!
Ninguém sabia. Sabiam sim que não era algo normal e comum. Plantas a falar, cantar ou até mesmo a correr? De facto, era algo que nos causava estranheza. Todos se juntaram e tentaram perceber o acontecido…
Parecia algo tirado dos livros de fantasia: as pessoas espantadas, mas curiosas, começaram a falar com as plantas, a tentar perceber qual era a razão daquilo estar a acontecer, tão entretidas a falar umas com as outras que nem se aperceberam que os humanos queriam falar com elas para ajudar e esclarecer este acontecimento tão marcante. Até que... havia uma flor tão bela e tão sozinha num canto, afastada de todo mundo e plantas, se apercebeu que uma menina tentava conversar com ela.
Por mais curiosa que estivesse, a menina tinha algum receio de falar com a flor. Poderia vir a ter respostas de todo o tipo, ou até mesmo não ter resposta alguma:
- Olá, senhora flor- disse a medo- poderia responder-me a algumas questões? Claro, se não se importar...
- Sim, minha querida, pergunta-me o que quiseres!- respondeu a flor.
- Qual é o nome desta linda flor? - perguntou a menina.
- Eu sou a Mãe Natureza. Fui eu que enfeiticei estas plantas todas, para chamar a atenção dos humanos, sobre o aumento da poluição no planeta Terra.
- A sério? Ainda não ouvi falar disso!
- Pois, é que até aqui as plantas não tinham voz, agora que a têm, estão demasiado animadas a falar umas com as outras e a passear, em vez de passarem a mensagem aos humanos… Podes ajudar-me?
(...)
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