Convite

 





Voo das palavras: Wordart das turmas do AEV

 Para testar o primeiro voo deste ano, lançamos o desafio às turmas para "brincarem com as palavras" e construírem a sua nuvem de palavras. Deixamos aqui algumas delas:


7ºVD


  10º VB
                    
12º VC


11ºVA


10ºVC


10ºVA








Livros digitais dos alunos das turmas 1SA e 1CVA

 

Para encerrar este ano letivo, o Projeto Palavras com Asas deixa aqui dois trabalhos produzidos pelas turmas 1SA e 1CVA do nosso agrupamento. 


São dois livros digitais, duas compilações de histórias de meninas e meninos do 1º ano, desafiados e apoiados pelas suas professoras, Magda Santos e Maria João Pinto. Um trabalho de excelência. 


                                                    Livro de histórias da turma 1SA


                                                  Livro de histórias da Turma 1CVA


Parabéns aos que se deixaram levar nas asas das palavras!

Texto em cadeia...

    Mais um trabalho realizado em colaboração com os alunos do secundário que integram este projeto - Gabriela Barros (10VB), José Pedro Couto (10VB), Ana Margarida Silva (10VC), e Joaquim Leal (11ºVB) -, a quem agradecemos a participação.

            O texto permanece em aberto. Poderão dar-lhe continuidade, para além de um título. Aceitem o desafio!

 

         Não sei o que pensas sobre o assunto. Há muito que tenho vindo a pensar em tudo isto... e não tem sido mesmo nada fácil. Só nos apercebemos das dificuldades das situações quando nos encontramos nelas. 

Sinto-me triste, magoada e desiludida, por não te poder contar nada do que ando a sentir. Queria dizer-te tudo e explicar-te que o que eu fiz foi para o nosso próprio bem.

Mesmo após todas as dificuldades, juntos ultrapassamos todos os obstáculos e construímos pontes para o nosso mundo, mundo este onde tu querias criar a nossa família, vendo naqueles enormes prédios reluzentes e naqueles longos rios o reflexo  da nossa felicidade.

      Por vezes, sinto que tudo foi em vão e que não me amavas verdadeiramente. Questiono-me e tenho uma ansiedade descomunal, travo todos os dias batalhas interiores contra mim mesma e tento controlar pensamentos à base de “porquê?” ou “será que…”. Isso mói-me, culpo-me todos os dias por nós.

Em determinadas situações, questiono-me se fiz algo menos certo. Duvido se deveria ter escolhido um caminho diferente do teu… Seria esse o caminho do nosso futuro? Estarias tu a querer levar-me para o que consideravas ser o nosso futuro habitat?…

Contigo tudo era diferente, mais fácil, mais alegre, mais leve…

 


Um parágrafo de cada vez...

Este é o resultado do trabalho coletivo do alunos do 2º e 3º ciclos do projeto. A ideia foi que cada um contribuísse para a construção de um texto, a partir de um início já registado, respeitando a lógica, sendo coerente, mas também imaginativo.

            O texto permanece em aberto. Poderão dar-lhe continuidade.

Agradecemos a participação dos alunos:

 

- João Nunes, 5ºVA

- Filipa Dias, 6ºVA

- Beatriz Barros, 8ºVB

- Henrique Ferreira, 8ºVB

- Francisca Torres, 9ºVB

- Ana Rita Rocha, 9ºVC

  

 

TEXTO EM CADEIA

 

            Era um dia como qualquer outro, ameno e calmo. A Primavera já se fazia anunciar, no canto dos pássaros, no despontar das folhas tenras, nas manhãs ainda frescas, mas bastante mais agradáveis… Enfim, a natureza no seu expectável ciclo renovador. O que aconteceu nesse dia é que foi totalmente inesperado…

            Todas as plantas começaram a falar, a cantar, algumas a correr, outras a andar, numa sinfonia não tão agradável. Tudo isto, de um minuto para o outro, como que enfeitiçados…

            As pessoas estavam espantadas e desconfiadas. O que havia de ser aquilo? Apesar de tanta coisa espantosa, já descoberta, nada deste género apareceu. Nunca!

          Biólogos chamados, polícia também. O que antes era estranho agora era motivo de caos! Toda a gente fechada em casa. Os religiosos diziam que era o diabo, os ateus diziam que era uma revolta da Natureza, e os biólogos não conseguiam explicar. O que é isto!?!?!

           Ninguém sabia. Sabiam sim que não era algo normal e comum. Plantas a falar, cantar ou até mesmo a correr? De facto, era algo que nos causava estranheza. Todos se juntaram e tentaram perceber o acontecido…

             Parecia algo tirado dos livros de fantasia: as pessoas espantadas, mas curiosas, começaram a falar com as plantas, a tentar perceber qual era a razão daquilo estar a acontecer, tão entretidas a falar umas com as outras que nem se aperceberam que os humanos queriam falar com elas para ajudar e esclarecer este acontecimento tão marcante. Até que... havia uma flor tão bela e tão sozinha num canto, afastada de todo mundo e plantas, se apercebeu que  uma menina tentava conversar com ela.

            Por mais curiosa que estivesse, a menina tinha algum receio de falar com a flor. Poderia vir a ter respostas de todo o tipo, ou até mesmo não ter resposta alguma:

- Olá, senhora flor- disse a medo- poderia responder-me a algumas questões? Claro, se não se importar...

- Sim, minha querida, pergunta-me o que quiseres!- respondeu a flor.

- Qual é o nome desta linda flor? - perguntou a menina.

- Eu sou a Mãe Natureza. Fui eu que enfeiticei estas plantas todas, para chamar a atenção dos humanos, sobre o aumento da poluição no planeta Terra.

- A sério? Ainda não ouvi falar disso!

- Pois, é que até aqui as plantas não tinham voz, agora que a têm, estão demasiado animadas a falar umas com as outras e a passear, em vez de passarem a mensagem aos humanos… Podes ajudar-me?

         (...)